Viver em Democracia,
um sistema em que nosso destino não é decidido apenas pelas nossas
vontades,
mas pelo consenso formado em diálogo com as vontades dos nossos
co-cidadãos,
implica reconhecer que todos os seres humanos têm igual valor.
Se olhar no espelho e encontrar a face do outro:
do desabrigado, do excluído, da vítima;
mas também do poderoso, daquele que exclui, do opressor.
Para que possamos alcançá-la – a tal democracia –
precisamos, cada um de nós,
reconhecer as intolerâncias e os radicalismos que carregamos
em nossas atitudes,
em nossos corações,
em nossos textos sagrados,
em nossas práticas religiosas.
Aleinu, é nosso
dever
afirmar que fomos todos criados juntos
e colocados juntos sobre esta terra
que a nossa parte é a mesma que a de todos
e nossos destinos intrinsicamente interligados.
Somos todos expressões da imagem Divina –
Ein Od não há
nada além!